A experiência
de andar devagar pode ser física e emocionalmente desconfortável. Se
inicialmente até parece bom, rapidamente começamos a sentir desequilíbrio e um
imenso tédio. Temos vontade de ultrapassar quem está à nossa frente e à nossa
volta e achamos que estamos a perder tempo. Esta estranheza deve-se ao facto de
vivermos numa sociedade que exige pressas. Pressa para ter, para fazer e até
para ser. Pressas impostas e/ou construídas. Pressas que são nossas e dos
outros. Pressas porque não fizemos ou porque queremos fazer. E na pressa
corremos contra o tempo, porque o tempo não espera, dizem!!
Abrandar o passo e andar devagar não é difícil mas é trabalhoso... implica uma mudança profunda na forma como te relacionas contigo e com os outros, para que percebas que andar devagar não é deixar de fazer, não é ficar para trás, é ganhar consciência de que nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas. E quando isso acontece começas a sentir o passo e percebes que não vale a pena andar sempre a correr contra o tempo... mais cedo ou mais tarde ele apanha-nos e depende de nós escolher a forma como queremos que ele esteja na nossa vida!
Abrandar o passo e andar devagar não é difícil mas é trabalhoso... implica uma mudança profunda na forma como te relacionas contigo e com os outros, para que percebas que andar devagar não é deixar de fazer, não é ficar para trás, é ganhar consciência de que nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas. E quando isso acontece começas a sentir o passo e percebes que não vale a pena andar sempre a correr contra o tempo... mais cedo ou mais tarde ele apanha-nos e depende de nós escolher a forma como queremos que ele esteja na nossa vida!
( Publicado a 24 de out. 2016)
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