domingo, 11 de dezembro de 2016

“Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare” (Lewis Carrol)

☆ Dezembro adentrou-se. Com ele vêm os balanços do ano que está a terminar e apercebemo-nos como ele passou rápido! 
Este último ano foi feito de mudanças. Talvez uma das mais importantes para mim. Eu mudei. Não tudo o que queria, nem ao ritmo que desejava, mas na quantidade certa do que precisava. Mudei as minhas prioridades e comecei a dar a importância que as coisas, as pessoas e os lugares (realmente) têm. Deixei de querer ser a minha melhor versão. Percebi que a “fuga para a frente” tem sempre efeito boomerang. Mudei o meu estilo de vida e os meus hábitos alimentares... com isso ganhei dose extra de tranquilidade, perdi peso e reforcei a minha energia e vitalidade. Cuidei mais de mim e descobri que afinal o meu coração continua a bater numa frequência superior por subtilezas, que se descompassa com “exageros bonitos” e que acredita que não vale a pena colocar intensidade nas coisas que não vibram. Passei a demorar-me, com alegria, nas pequenas coisas da vida. E esforço-me, todos os dias (e nem sempre consigo), por transformar a segurança, que tanto me conforta, mais num lugar de chegada do que numa atitude.
Não há fórmulas mágicas para a mudança, seja ela qual for. Cabe-nos sempre a nós a escolha. Escolher ou não entrar na “toca do coelho”, como fez Alice para entrar no País das Maravilhas. Escolher ou não enfrentar as “mudanças de tamanho” e as “rainhas de copas” quando nos confrontamos com o que desconhecemos em nós. Escolher ou não responder (com coragem) à pergunta existencial da Lagarta azul: “Quem és tu? Perguntou a Lagarta a Alice”.
Dezembro adentrou-se. Com ele vêm os balanços do ano que está a terminar e apercebemo-nos como é bom, de vez em quando, ser Alice. 




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