☆ Dezembro
adentrou-se. Com ele vêm os balanços do ano que está a terminar e
apercebemo-nos como ele passou rápido!
Este último ano foi feito de mudanças. Talvez
uma das mais importantes para mim. Eu mudei. Não tudo o que queria, nem ao ritmo que
desejava, mas na quantidade certa do que precisava. Mudei
as minhas prioridades e comecei a dar a importância que as coisas, as pessoas e
os lugares (realmente) têm. Deixei
de querer ser a minha melhor versão. Percebi que a “fuga para a frente” tem
sempre efeito boomerang. Mudei
o meu estilo de vida e os meus hábitos alimentares... com isso ganhei dose
extra de tranquilidade, perdi peso e reforcei a minha energia e vitalidade. Cuidei mais de mim e descobri que afinal o meu
coração continua a bater numa frequência superior por subtilezas, que se
descompassa com “exageros bonitos” e que acredita que não vale a pena colocar
intensidade nas coisas que não vibram. Passei a demorar-me, com alegria, nas
pequenas coisas da vida. E esforço-me, todos os dias (e nem sempre consigo), por
transformar a segurança, que tanto me conforta, mais num lugar de chegada do
que numa atitude.
Não
há fórmulas mágicas para a mudança, seja ela qual for. Cabe-nos sempre a nós a
escolha. Escolher ou não entrar na “toca do coelho”, como fez Alice para entrar
no País das Maravilhas. Escolher ou não enfrentar as “mudanças de tamanho” e as
“rainhas de copas” quando nos confrontamos com o que desconhecemos em nós.
Escolher ou não responder (com coragem) à pergunta existencial da Lagarta azul:
“Quem és tu? Perguntou a Lagarta a Alice”.
Dezembro
adentrou-se. Com ele vêm os balanços do ano que está a terminar e
apercebemo-nos como é bom, de vez em quando, ser Alice. ★
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